XXI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

Dados do Trabalho


Título

MORTALIDADE POR CÂNCER DE CÓLON NO SUDESTE ENTRE 2016 E 2020

Resumo

Introdução: O câncer de cólon é representa os tumores que acometem o intestino grosso, sendo o segundo mais frequente tipo de câncer entre homens e mulheres no sudeste. É uma doença que pode ser prevenida e passível de tratamento. A maioria origina-se a partir de pólipos e os principais fatores de risco são ser maior ou igual a 50 anos, estilo de vida, com grande relevância para tabagismo e etilismo, e histórico familiar. Objetivos: Comparar a mortalidade total e mortalidade por câncer de cólon, entre homens e mulheres no Sudeste, dos anos de 2016 a 2020. Verificar por sexo a mortalidade de câncer de cólon em relação ao total, ao próprio sexo e ao sexo oposto. Métodos: Estudo epidemiológico acerca da mortalidade por câncer de cólon no sudeste do Brasil, entre 2016 e 2020. Realizado através da plataforma do Instituto Nacional do Câncer, sobre a mortalidade proporcional não ajustada por câncer de cólon, na região Sudeste, com um comparativo entre homens e mulheres. Resultados: Em 2016, o câncer de cólon foi responsável por 6187 de mortes ou 1,04% de todos os óbitos no sudeste; em 2017, 6470 óbitos (1,09%); em 2018, 6825 óbitos (1,14%); em 2019, subiu novamente para 7193 (1,17%); e em 2020 teve o menor índice com 6753 (0,96%). No sexo masculino, ocorreram 2980 óbitos, isso equivale a 0,92% dos óbitos do sexo masculino e 0,5% em relação ao total geral de óbitos em 2016, já em 2017 foi de 3073 óbitos, 0,96% do sexo masculino e 0,52% do total geral do ano respectivamente, 2018 contou com 3279 (1,01% e 0,55%), em 2019, como padrão, continuou subindo para 3469 óbitos, contabilizando 1,05% e 0,56%. Já em 2020, teve uma baixa para 3196 (0,83% e 0,45%). No sexo feminino, a quantidade de óbitos, seguindo a mesma ordem do sexo masculino foi, em 2016 de 3207, resultando em 1,19% dos óbitos levando em conta apenas o sexo feminino e 0,53% do total. Em 2017 contou com 3397 (1,25% e 0,57%), em 2018 foi de 3545 (1,29% e 0,59%), 2019 apresentou a mesma tendência de subida com 3724 (1,31% e 0,6%). Em 2020, no entanto, houve o mesmo decréscimo para 3557, que representou 1,11% apenas levando em conta o sexo feminino e 0,51% do total. Conclusão: Diante dos dados coletados, observa-se que o sexo feminino, mesmo estatisticamente possuindo menores índices de obesidade e tabagismo, tendo maior expectativa de vida e menos óbitos que a população masculina, ainda é a parcela da população que mais possui óbitos nesse estudo, tanto proporcionalmente como também em números totais.

Área

Gastroenterologia - Miscelânea

Autores

Fernando de Paiva Melo Neto, Antônio Marcelo Moreira, Jairo Aragão Perez, Luis Felipe Dantas da Nóbrega Machado, Manolo Altieri Espinar, Milton Cabral de Melo Pinto, Nivaldo Alves Calado Neto, Marinna Karla da Cunha Lima Viana, Matheus Dantas Gomes Gonçalves