Dados do Trabalho
Título
Esofagectomia de resgate: a tênue linha entre a segurança e a radicalidade oncológica
Resumo
Neste vídeo apresentamos o tempo torácico de uma esofagectomia de resgate, isto é, após tratamento definitivo com quimioradioterapia, na qual uma dose mais elevada de radiação foi realizada.
Este procedimento tem alto grau de dificuldade técnica, pois a irradiação do mediastino leva a fibrose e retração tecidual, obliteração de planos anatômicos embrionários, e promove aderências firmes entre o esôfago e órgãos vitais como a traquéia. Nesse contexto, se debate a linfadenectomia mediastinal, abdicando da radicalidade, pela segurança do paciente. No vídeo demonstramos na prática este e outros dilemas. O caso é extremo, o paciente com carcinoma escamoso de esôfago médio, medindo 9cm e com suspeita de invasão da árvore traqueobrônquica, apresentou excelente resposta ao tratamento. Durante a esofagectomia em 3 campos, a primeira questão foi como definir a ressecabilidade em área tão deformada. Quando interromper a dissecção? Qual o ponto sem retorno? Como saber se a linfadenectomia é factível? O vídeo exemplifica a milimétrica linha entre a segurança e as grandes complicações.
Área
Cirurgia - Esôfago
Autores
Thais Ayumi Nagano, Ana Luiza Minussi, Ana Maria Reina, Leonardo Carvalho Serigiolle, Amir Zeide Charruf, Francisco Tustumi, Alexandre Cruz Henriques, André Roncon Dias