XXI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

Dados do Trabalho


Título

Tratamento de deiscência de anastomose esôfago jejunal com terapia endoscópica a vácuo e fístula enterocutânea tardia com escarificação do trajeto e clipe “Padlock”

Resumo

Paciente masculino, 54 anos, admitido no PA com quadro séptico por deiscência de anastomose esôfago jejunal, 7º PO de gastrectomia total por câncer gástrico.
Exame de imagem revelou presença de coleção intrabdominal comunicando-se com a fistula de anastomose. Além da presença de dreno túbulo-laminar em quadrante inferior esquerdo do abdômem e sonda de jejunostomia em flanco direito.
Realizadas sessões de endoscopia em centro cirúrgico sob anestesia geral, inicialmente a cada 48h, para limpeza de debris e lavagem da cavidade, seguido da aplicação de dispositivo de vácuo confeccionado com sonda nasogástrica n 16. A extremidade distal foi posicionada nas cavitações intraperitoneais, e a sonda acoplada a sistema de vácuo contínuo. Após controle da contaminação das cavidades, alocado duplo pigtail na maior loja remanescente com posicionamento do dispositivo de vácuo endoluminal, na topografia da anastomose.
No total foram realizadas 10 sessões que compreenderam um período de 49 dias, sendo alimentação inicialmente exclusiva por NPT e após 27 dias introduzida alimentação por jejunostomia prévia e por fim progredida dieta por via oral no 41º do internamento.
Paciente seguiu com tratamento clínico oncológico, evoluindo com fístula enterocutânea cerca de 180 dias após a alta hospitalar. A fístula tardia foi tratada com escarificação do trajeto usando escova de desinfecção e aplicação de endoclipe padlock 12,5mm.

Área

Endoscopia - Endoscopia digestiva alta

Autores

LILIAM APARECIDA DELMONICO DE OLIVEIRA, LILIAM APARECIDA DELMONICO DE OLIVEIRA, CLÁUDIO ROGÉRIO SOLAK, CLÁUDIO ROGÉRIO SOLAK, FELIPE MARTINS ACRAS, FELIPE MARTINS ACRAS