Dados do Trabalho

Título

Multiples terapias Endoscopicas para o tratamento de fistula complexa pós Sleeve

Resumo

Homem de 37 anos, com história de osteonecrose de quadril, motivo de cirurgia, hipertensão bem controlada, com peso de 105 kg. Submetido a gastroplastia tipo manga. Evoluiu no 9º dia com fístula em ângulo de His na linha de grampeamento, apresentando aumento do débito, devido ao dreno abdominal e descompensação do paciente, pelo qual foi internado e iniciado tratamento clinico/endoscópico. Este vídeo mostra as várias técnicas endoscópicas para uma fístula e tenta explicar como cada uma delas é usada
Iniciamos o tratamento endoscópico com drenagem intraluminal a vácuo, que não foi resolvido por diversos motivos, o desvio do eixo anatômico do estômago, devido à presença de um recesso do corpo gástrico pela falha na técnica cirúrgica utilizada, que formou a presença de um septo que aumenta a pressão proximalmente, e a competência com dreno externo que aumentou o conteúdo na extensa coleção. Portanto, o dreno externo é removido e um dreno intracavitário a vácuo é colocado endoscopicamente como também uma sonda nasoenteral pós-pilórica, por 6 semanas, com as quais a coleção é resolvida, mas o fino trajeto fistuloso gastro-cutâneo é mantido. Consecutivamente, o fechamento da fístula é tratado com o uso de um oclusor cardíaco ou amplatzer, colocado pelo trajeto cutâneo e guiado por radioscopia e posicionado endoscopicamente para fechamento da fistula gástrica, após é realizada septotomia com plasma de argônio para redução da pressão intraluminal e por fim uma prótese metálica, para tentar resolver o desvio do eixo da anatomia gástrica, mantendo-o por 4 semanas. Após o controle periódico do paciente e a melhora clínica do paciente, são realizadas mais uma sessão de septotomia e uma dilatação pneumática com balão Rigiflex de 30mm para moldar a anatomia gástrica. Ao momento paciente estável, normotenso com peso de 72 Kg.