Dados do Trabalho

Título

Análise Epidemiológica relacionada à incidência de Neoplasia Maligna de Cólon no Brasil, entre os anos de 2012 e 2020

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna de cólon costuma se desenvolver de forma insidiosa em um segmento do intestino grosso e acomete homens e mulheres, geralmente a partir dos 50 anos. Fatores como história familiar positiva, doenças inflamatórias, pólipos, hábitos alimentares e intestinais predispõem a essa condição. Em conjunto com as neoplasias de reto, constituem o segundo câncer mais frequente em ambos os sexos, observa-se, então, a necessidade de uma análise mais detalhada acerca da doença.
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da neoplasia maligna de cólon em território nacional, no período de 2012 a 2020.
Metodologia: Estudo epidemiológico retrospectivo, transversal e quantitativo a partir de dados disponíveis no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Para a análise fora utilizado pacientes de ambos os sexos e todas as faixas etárias, seguindo as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Resultados: O total de casos notificados de neoplasia maligna do cólon foi de 390.526, entre janeiro de 2012 e dezembro de 2020. Do total, houve prevalência do sexo feminino com 50,4% dos casos (n=196.824), para 49,6% do sexo masculino (n=193.702). A taxa de mortalidade permaneceu equiparada entre os sexos ao longo dos anos analisados, assim como em 2020, onde foi perceptível um leve aumento na taxa de mortalidade feminina (6 óbitos por 100.000 mulheres) para a masculina (5.7 óbitos por 100.000 homens).
Conclusão: Na análise, não houve diferenças significativas entre o acometimento de homens e mulheres pela neoplasia de cólon. Apesar disso, houve aumento da morbimortalidade da doença conforme se passaram os anos, destacando a importância de uma política efetiva de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces.