Dados do Trabalho

Título

Tratamento cirúrgico de Fístula retoneovaginal

Resumo

Apresentação do Caso:
Paciente feminina de 25 anos com antecedente de confecção de neovagina por equipe da ginecologia por atresia congênita do terço distal em 2013, evoluindo posteriormente com fístula retovaginal. Paciente refere saída de secreção e fezes pela vagina desde do procedimento. Relata também ITU de repetição com múltiplas internações. Ao toque bi manual aprensentava orifício fistuloso em parede retal anterior a cerca de 3,0 cm da borda anal acima do plano da musculatura esfincteriana com comunicação com parede posterior do introito vaginal medindo cerca de 0,5 cm de diâmetro.
Foi realizado tratamento cirúrgico por retalho de avanço endoanal. O procedimento foi gravado e são apresentados os seus principais passos e referências anatómicas mais importantes.

Paciente evoluiu sem intercorrências ou complicações, com alta em 1 pós operatório, com laxativos, analgésicos e antibióticos por 7 dias. Retornou após 1 semana com leve dor local, sem complicações. Retornou novamente após 14 dias da cirurgia, com melhora da dor, sem outras queixas.

Discussão: Fístulas retovaginais são principalmente causadas por trauma obstétrico. Radioterapia pélvica e Doença de Crohn são outras duas causas comuns. (1). Encontram-se essas fístulas ainda, mais raramente, como consequência de impactação fecal e abscessos do tipo Bartholin. Outras etiologias menos comuns são pós-operatórias, como após histerectomias mais complicadas e outras operações que envolvam a parede posterior da vagina,o reto ou o períneo (2). Nesse vídeo, mostramos um caso raro de fístula retovaginal em pós operatório de confecção de neovagina.

Comentários Finais: Esse vídeo mostra o caso raro e interessante de correção de fístula retovaginal após correção cirurgia de neovagina por atresia vaginal congênita.

Área

Cirurgia - Miscelânea