XXI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

Dados do Trabalho


Título

Ganglioneuroma no Intestino Grosso: um relato de caso

Resumo

Apresentação do Caso: Paciente feminino, 48 anos, com relato de constipação e cólicas intestinais eventuais, sem comorbidades passadas, uso de substâncias tóxicas e histórico familiar de neoplasias. Realizou colonoscopia der astreio para neoplasia colorretal de rotina, identificado pólipo séssil em ceco, procedendo polipectomia. Em material encaminhado ao anatomopatológico foi identificado lesão correspondente ao ganglioneuroma de intestino grosso, com margens livres. Paciente orientada sobre quadro e seu seguimento com colonoscopia de controle. Discussão: O ganglioneuroma (GN) é um tumor benigno originado da crista neural, constituído por células ganglionares, fibras nervosas e células de Schwann, de crescimento lento. Raro no trato gastrointestinal, com sintomas inespecíficos na maioria dos casos, portanto, ocasionalmente detectado durante exames de rastreamento. O ganglioneuromapolipoide em intestino grosso, considerando sua baixa incidência, necessidade de subsídios para diagnóstico e diagnóstico diferencial, tratamento de indivíduos com tal patologia e cientifico, considerando a necessidade de aprofundamento de estudos sobre o tema. Pólipos podem ser neoplasias benignas (adenomas) ou malignas (adenocarcinomas), para a definição histológica desta lesão é necessário avaliação histopatológica do material. Dentre as alterações possíveis, pode-se observar o ganglioneuroma, divido em três grupos morfológicos. O ganglioneuroma isolado, constituído por um pólipo menor que 2 cm (adenomatoso ou hiperplásico, séssil ou pediculado), que pode ocorrer em qualquer área de inervação pelo sistema nervoso autônomo, mais comumente em cabeça, pescoço e adrenais, sendo este o subtipo mais comum de GN. Considerando sua baixa incidência, a transformação maligna de ganglioneuromas isolados é ainda mais rara, portanto, pacientes com este diagnóstico, geralmente, possuem bom prognóstico. Comentários Finais: Considerando sua baixa incidência na população geral, seu diagnóstico ao acaso, crescimento lento e sintomatologia inespecífica, reforça-se papel dos exames de rastreamento em faixas etárias pré estabelecidas e sua diferenciação histológica com patologias mais agressivas, já que o GN possui bom prognóstico.

Área

Cirurgia - Intestinos

Autores

Cirênio Almeida Barbosa, Débora Helena Cunha, Lucas Martins Santos Tannús, Maria Cristina Serafim Costa, Fabrícia Aparecida Mendes Souza, Laisa Freitas Magalhães, Caroline Paixão Marques, Adéblio José Cunha, Deborah Campos Oliveira, Rayane Freitas Magalhães