Dados do Trabalho

Título

Técnicas minimamente invasivas para rastreio do Esôfago de Barret

Resumo

Técnicas minimamente invasivas para rastreio do Esôfago de Barret
Autora: Giulia Valentina Oliveira de Toledo
Introdução: A patologia do Esôfago de Barret é desenvolvida pela exposição recorrente dos ácidos do estomacais. Sendo uma complicação comum da Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Esta (DRGE) pode ser diagnosticada e tratada precocemente evitando o desenvolvimento do Esôfago de Barret. A técnica para diagnostico mais utilizada é a Endoscopia Digestiva Alta, porem outros exames como endoscopia transnasal e por cápsula de vídeo se mostram efetivos e menos danosos ao paciente. Objetivo: O trabalho tem como objetivo analisar as evidências científicas acerca das técnicas minimamente invasivas para rastreio do Esôfago de Barret. Método: Esta é uma revisão de literatura em que estão sendo seguidos os passos recomendados pelos Principais Itens para Relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises – PRISMA. Para a revisão de literatura, foi utilizado o método PICO, em que uma questão a questão formulada para guiar a pesquisa foi: Existem técnicas minimamente invasivas para rastreio de Esôfago de Barret? Para responder à questão, foram utilizados bancos de dados como PubMed, Scielo, USP, Google Acadêmico, BVL Saúde, utilizando os descritores em português e consequentemente artigos encontrados nos bancos de dados supracitados. Resultados: A endoscopia transnasal é feita a partir da introdução de instrumento optico rígido pelas narinas após anestesia tópica da mucosa nasal com lidocaína e um vasoconstritor, sendo um exame rápido de recuperação acelerada que uma endoscopia digestiva alta, mostrando-se um bom método para avaliação gastrointestinal alto por dispensar sedação intravenosa e ser bem tolerada pelos pacientes, além de possuir sensibilidade e especificidade acima de 90%. Por sua vez a endoscopia por cápsula de vídeo não necessita sedação, não é invasiva e não necessita de biopsia. É um exame onde o paciente ingere uma capsula que possui duas câmeras com uma luz e um transmissor que percorre todo o trato gastrointestinal tirando fotos e é expelida junto com as fezes aproximadamente após doze horas. Sendo também bem aceito e tolerado pelos pacientes. Porem possui menor acurácia em relação à endoscopia convencional. Conclusão: É necessário acompanhar o desenvolvimento dos estudos destes e novos exames para que torne a implementação de um inovador protocolo de diagnostico de Esofago de Barret seguro e eficaz.

descritores: Endoscopia transnasal capsula