Dados do Trabalho

Título

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO NÚMERO DE INTERNAÇÕES E DE ÓBITOS DA DOENÇA DIVERTICULAR DO INTESTINO ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2021 NO ESTADO DA BAHIA

Resumo

Introdução: O divertículo é um saco anormal ou saliência, presente em órgãos ocos e nas diversas áreas do trato gastrointestinal, evidente no cólon, sendo o sigmoide mais afetado. A etiologia ainda é discutida, mas um dos pressupostos é que a pressão luminal, de forma aumentada, nessas regiões, pode causar a formação de tais bolsas. Assim, as fezes podem se aprisionar e causar processos inflamatórios, conhecidos como diverticulite ou doença diverticular do intestino. Dessa forma, a análise de dados epidemiológicos da doença pode direcionar uma melhor abordagem clínica e aplicação de recursos. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico do número de internações e óbitos da doença diverticular do intestino no estado da Bahia entre os anos de 2015 e 2021, segundo sexo e faixa etária. Método: Trata-se de um trabalho epidemiológico descritivo, realizado por meio da análise de dados sobre a doença diverticular do intestino no estado da Bahia entre os anos de 2015 e 2021, pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, DATASUS, no seu endereço eletrônico (http://datasus.gov.br). As seguintes variáveis foram analisadas: sexo e idade. Resultado: O número de internações na Bahia, entre 2015 e 2021, é de 1542. É significativo o maior número de internações a partir dos 40 anos (84,6%). Quanto ao sexo, houve um maior número de internações, porém não expressivo, pelo sexo feminino (51,8%). Quanto ao número de mortes no mesmo período, houve o total de 126 óbitos. Entre as faixas etárias, é evidente o maior número de óbitos a partir dos 40 anos (96%). Já o número de óbitos por sexo, nos 7 anos analisados, não apresenta diferenças notáveis, sendo de aproximadamente 48% para o sexo masculino e 51% para o sexo feminino. Conclusão: Portanto, esse estudo mostra os números de internações e óbitos da doença diverticular do intestino no estado da Bahia, evidenciando que tanto as internações, quanto os óbitos são maiores em indivíduos a partir dos 40 anos. O sexo não apresenta grande diferença. Esses dados são importantes para o maior conhecimento da doença, a fim de que haja melhora na qualidade de vida dos pacientes.