Dados do Trabalho

Título

Drenagem biliar ecoguiada primária em tumor de confluência biliopancreática - relato de caso

Resumo

Paciente, sexo feminino, de 83 anos, hipertensa e tabagista, iniciou quadro colestático progressivo há 3 meses, associado a perda ponderal de 15kg e inapetência nos últimos 6 meses. Encaminhada ao serviço de endoscopia para ecoendoscopia seguido de CPRE por hipótese diagnóstica de coledocolitíase.
À primeira avaliaçao, por ecoendoscopia, nota-se presença de lesão hipoecóica, de ecotextura heterogênea, medindo cerca de 16,2x16,3mm. Apresenta contornos irregulares e limites bem definidos, não havendo reforço ao doppler.
Características da lesão sugerem lesão vegetante tumoral primária de via biliar distal. Essa lesão gera uma dilatação a montante ate 18 mm e estende até a confluência bilio pancreática. Ausência de sinais ecoendoscópicos de acometimento de vasos mesentéricos e confluência esplenomesenterica.
Optado por punção citológica com agulha 22G
Pâncreas e wirsung preservados, assim como vesícula biliar
Hilo hepático com imagens hipoecóicas e ovaladas sugestivas de linfonodomegalias hilares de até 15mm
Optado por realização de drenagem ecoguiada coledocoduodenal com sucesso: punção com agulha 19G, seguido de dilatação com balão hidrostático até 6mm, e após, realizado liberação de prótese autoexpansível de 10x80mm totalmente recoberta, com imediato refluxo biliar. Optado por redução do tamanho da prótese com eletrocoagulação com plasma de argônio.
Seguimento de paciente: alta em segundo dia pós procedimento e evolução para normalização clínica da bilirrubina em D9 pós procedimento.

Palavras-Chave

EUS; tumor; colestase; ictericia; pâncreas, colédoco; prótese; ultrassom; endoscopia;

Área

Endoscopia - Ecoendoscopia