Dados do Trabalho

Título

Estenose esofágica complexa e refratária - Triancinolona como terapia adjuvante.

Resumo

Paciente masculino, 53 anos, com diagnóstico de HIV e imunossupressão severa prévia, retorna para avaliação endoscópica e nova dilatação esofágica por estenose secundária a esofagite por candidíase e Citomegalovírus. Já em programa de dilatação há dois anos, em avaliação cirúrgica, mantinha sintomatologia inalterada e não conseguia progressão no calibre da dilatação com sondas termoplásticas.
Ao procedimento, estenose esofágica intransponível aos 32 cm da arcada dentária superior. É realizada passagem de fio-guia teflonado seguida de dilatação com sondas de 7 a 11mm, mantendo-se segmento estenótico intransponível ao gastroscópio convencional de 9,8mm. É feita avaliação de segmento estenótico com radioscopia e certificado posicionamento adequado de fio guia e dilatação pela sonda.
Definida refratariedade ao tratamento endoscópico e paciente já encaminhado para serviço de cirurgia, propõe-se associação de Triancinolona (10mg em cada quadrante de área lacerada) à dilatação.
Após 4 sessões com novo esquema, paciente apresenta importante melhora sintomática, com progressão da dieta para sólidos, aumento do calibre do segmento estenótico e não recorrência dos sintomas entre os procedimentos.

Palavras-Chave

endoscopia; estenose; dilatação; Savary.