Congresso Internacional do GRAACC

Dados do Trabalho


Título

IMPACTO DO TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO PRÉ-OPERATÓRIO COM VINCRISTINA E ACTINOMICINA D NO MANEJO DE PACINETES COM TUMOR DE WILMS NÃO METASTÁTICO

Resumo

Introdução: O tumor de Wilms ou Nefroblastoma pode ser hereditário ou esporádico e se trata de um acometimento em um dos genes WT-1, localizados no braço curto do cromossomo 11, sendo um tumor embrionário derivado de metanefros. É a terceira malignidade pediátrica mais comum, frequentemente até os 5 anos de idade e pode se apresentar como uma massa abdominal indolor acompanhada de hematúria, dor ou hipertensao arterial, também podendo haver compressão de órgãos vizinhos ou infiltração vascular. Geralmente afeta apenas um rim, mas existem tumores bilaterais ou multifocais. Um dos protocolos principais utilizados é o Children`s Oncology Group (COG), em que é realizada uma nefroctomia inicial e quimioterapia adjuvante, possibilitando diagnóstico histológico precoce. Outro protocolo é o International Society os Pediatric Oncology com associação do Renal Tumor Study Group (SIOP-RTSG – protocolo UMBRELLA), que inicia o tratamento com quimioterapia neoadjuvante com Vincristina e Actinomicina-D para doenças localizadas e Doxorrubicina em doenças metastáticas.
Objetivos: Revisar estudos de artigos que discutem e comparam métodos de tratamento de pacientes pediátricos ao serem diagnosticados com o Tumor de Wilms. Métodos: Estudo realizado através de artigos do Pubmed e do Scielo.
Conclusão: Foram comparados prognósticos de pacientes de um primeiro grupo, que foram submetidos previamente ao tratamento quimioterápico de seis semanas com Vincristina e Actinomicina D, com nefrectomia tardia e pacientes de um segundo grupo, que passaram por ressecção imediata do tumor. Foi evidenciada uma melhora significativa no estadiamento dos pacientes do primeiro grupo, em que muitos foram poupados do tratamento quimioterápico pós-operatório com Doxorrubicina. Logo, conclui-se que no manejo de crianças com tumor de Wilms não metastático deve ser considerada uma intervenção quimioterápica anterior à intervenção cirúrgica visando um melhor prognóstico da doença.

Área

Outros

Autores

Manuella Nascimento Regis, Ana Clara Rodrigues do Nascimento Bezerra, Maria Alice Alves Santiago, Arthur Francisco Andrade Galdino