Dados do Trabalho
Título
A IMPLANTAÇÃO DE PRÁTICAS PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA A CATETER VENOSO CENTRAL, DE CURTA E LONGA PERMANÊNCIA, EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Resumo
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo versa sobre o estabelecimento de práticas de prevenção de infecção associada a corrente sanguínea relacionado a cateter venoso central (CVC), de curta e longa permanência, em oncologia pediátrica. O papel da equipe de enfermagem é fundamental para o controle de infecção associada a cateter venoso central, uma vez que o paciente adquire uma infecção postergamos o tratamento, podendo influenciar no prognóstico, em alguns casos, causando danos irreversíveis.
A motivação para realizar o trabalho ocorreu devido o aumento do índice infecção associada a cateter venoso central em um ambulatório de quimioterapia.
2. OBJETIVO
O objetivo do estudo é descrever a experiência da implantação de medidas preventivas relacionadas a redução do índice de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso central, curta e longa permanência de um ambulatório de oncologia pediátrica.
3. METODO
Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, do tipo relato de experiência sobre a implantação de medidas preventivas pertinentes ao controle de infecção de corrente sanguínea, relacionadas a cateteres de curta e longa permanência no período de 2019 a 2021.
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
No ano de 2019, foi detectado um alto índice de infecção primaria de corrente sanguínea associada aos CVC na unidade ambulatorial. A Densidade de incidência de infecção primária de corrente sanguínea, calculada com base na manipulação de 1000 cateteres por dia, para o Port a Cath (PAC) teve um alcance de 8,0; para Duplo ou triplo lúmen obteve uma densidade de incidência de 19,8 e Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) apresentou uma densidade de 2,0.
Ações foram realizadas com toda equipe de Enfermagem, de forma gradual e continua, para conscientizar as equipes sobre o papel da enfermagem no controle da infecção e melhoria na qualidade da assistência.
Em 2021 houve melhora nas taxas de incidência de infecção primária de corrente sanguínea, o PAC teve um alcance de 3,1; para Duplo ou triplo lúmen de 16,8 e PICC tendo 2,4.
5. CONCLUSÃO
Os dados descritos no estudo comprovam que boas práticas no manuseio dos cateteres de pacientes oncológicos são medidas eficazes para a prevenção de infecção. Sendo assim, podemos concluir que é de grande importância os cuidados de enfermagem no manuseio dispositivos intravenosos, destacando a prática de atualização e conscientização dos profissionais demonstrando assim boas práticas assistenciais.
Área
Enfermagem
Autores
Maria Aparecida Silva, Keli Cristina Amaro, Ester Leonardo Rocha, Tayna Novais Silva, Geni Clara Rabelo, Carla Pacheco Donato, Fernanda Ribeiro Araújo, Priscila Pimentel Germano