Congresso Internacional do GRAACC

Dados do Trabalho


Título

TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA: avaliando o desempenho da UTI Pediátrica Oncológica

Resumo

Introdução: Diferentes instrumentos têm sido utilizados para avaliar o desempenho de unidades de terapia intensiva, como os escores PIM e PRISM. As taxas de mortalidade podem ser "padronizadas", comparando-se a mortalidade observada com a prevista através de um escore de gravidade. Objetivo: Avaliar o desempenho de uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Oncológica utilizando a mortalidade padronizada. Método: A Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) foi definida como a razão entre a mortalidade observada (número de óbitos/número de admissões x100) e a mortalidade esperada (número de óbitos esperado pela média das probabilidades estimadas pelo escore PRISM 4c). Uma TMP < 1 indica que houve menos mortes do que o esperado; um valor igual a 1 mostra equivalência, e um índice maior que 1 indica que houve mais mortes do que o previsto. Resultados: No período de 01/02/2020 a 31/1/2022), foram analisados 554 pacientes, com 49 óbitos (8,8%). O escore PRISM 4C previu 84,9 óbitos (15,3%). A TMP do período foi de 0,58 (IC 95% pelo teste Mid-P: 0,43-075, P < 0,001). A média mensal dos óbitos observados foi de 2,04, comparada a uma média esperada de 3,53. A variância na distribuição dos óbitos esperados e observados foi semelhante (P = 0,87 pelo teste F). Apenas nos dois primeiros meses de aplicação do escore a TMP foi acima de 1 (1,57 em 02/20 e 1,9 em 03/20). Conclusão: No período analisado, houve um bom desempenho em relação à mortalidade, mostrando a adequação das práticas e políticas, e boa utilização dos recursos.

Área

Terapia de suporte

Autores

Luciana Oliveira Sousa Almeida Cardoso, Orlei Ribeiro de Araujo, Priscila de Biasi Leal, Dáfne Cardoso Bourguignon da Silva