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Dados do Trabalho


Título

MELHORES PRÁTICAS NA QUALIDADE DAS RESSECÇÕES TRANSURETRAIS DE TUMORES DE BEXIGA: UMA REVISÃO

Resumo

Introdução: A ressecção transuretral de tumores de bexiga é uma das operações urológicas de câncer mais comuns. Foi descrita pela primeira vez em 1910 com o uso da eletrocirurgia. Em 1926, Stern introduziu e McCarthy refinou o ressectoscópio, inicialmente usado para ressecção prostática. Na realização da ressecção dos tumores vesicais, o planejamento pré-operatório, materiais adequados e uma boa técnica cirúrgica são de suma importância para o sucesso do procedimento. Objetivo: realizar uma revisão para contribuir a ratificar as melhores práticas das ressecções transuretrais de tumores de bexiga e reunir os achados mais recentes na literatura. foram utilizados os descritores e operadores booleanos: transurethral bladder resection, Urinary Bladder Neoplasms, Urologic Surgical Procedures, nas bases de dados PubMed, LILACS e SCIELO, Foram incluídos artigos completos e gratuitos, publicados nos últimos 5 anos, em português e inglês. Resultados: foram encontrados 11 artigos, dos quais foram selecionados 4 artigos, os princípios básicos são essenciais na ressecção transuretral de tumores de bexiga. A uretrocistoscopia deve usar uma lente de 0 ou 30 graus, a câmera deve ter equilíbrio de branco. A energia pode ser monopolar ou bipolar, com a bipolar ganhando popularidade por ser fácil de aprender. Suas vantagens incluem o uso de solução salina a 0,9% em vez de água destilada ou glicina, menos artefatos de cauterização, menor tempo operatório, menor perda de sangue, menor tempo de cateterização vesical, diminuição da estimulação do nervo obturador e redução de perfuração vesical comparado à energia monopolar. A fonte de energia deve ser ajustada apropriadamente. A configuração de corte tradicional é entre 100 e 160 W, mas pode ser mais baixa. Tumores na parede lateral da bexiga, a potência deve ser reduzida para 30–50 W. Deve-se ajustar a altura do irrigante para manter a bexiga com metade da capacidade máxima. A alça de ressecção tradicional é ajustada em um ângulo de 90°, mas para tumores na parede posterior ou lateral, uma alça angular de 45° ou 180° é recomendada por conta de curvatura da bexiga, permitindo maior controle da profundidade durante a ressecção. Conclusão: A ressecção transuretral de tumores de bexiga é uma operação comum e desafiadora, com resultados variáveis. Para reduzir essas variações e melhorar a qualidade dos resultados, recomendam-se as melhores práticas baseadas em evidências e na opinião de especialistas.

Palavras Chave

Ressecção endoscópica; cancer de bexiga;

Área

Geral

Categoria

Revisão sistemática/metanálise

Autores

reginaldo MELO FILHO, INSTITUTO PREVENT SENIOR GONÇALVES SILVA, ROGERIO REGINALDO LACORTE, DOMINGOS LEITAO AIRES, FERNANDO FIGUEIREDO BERTI, EMERSON LUIS ZANI