Dados do Trabalho
Título
PREVALENCIA DE POSITIVIDADE DE TESTE DE CONTATO COM A BATERIA PADRÃO BRASILEIRA
Resumo
JUSTIFICATIVA: A bateria padrão brasileira criada em 2000 necessita ser atualizada. A escolha das substâncias que permanecerão e as que sairão dessa bateria deve basear-se em dados objetivos sobre a frequência de sensibilização a tais alérgenos. Daí a importância de se identificar a prevalência de positividade aos alérgenos de contato presentes na série padrão brasileira.
MÉTODOS: Foram realizados testes cutâneos de leitura tardia (TCLT) em 1265 pacientes com hipótese diagnóstica de DAC, utilizando a bateria padrão brasileira no período de outubro de 2016 e maio de 2021 em serviço de alergia.
RESULTADOS: Foram avaliados 1007 testes positivos. Os alérgenos mais prevalentes em ordem decrescente, foram o sulfato de níquel (43,2%), cloreto de cobalto (32,7%), fragrância mix I (27,7%), timerosal (25,8%), balsamo de peru (18,6%), PPD mix (16,3%), bicromato de potássio (11,9%), neomicina (11,7%), parafenilenodiamina (10,7%), carba mix (8%), kathon CG (7,8%), formoldeído (7,6%), benzocaína (5,1%), hidroquinona (5%), prometazina (4,4%), etilenodiamida (3,8%), parabeno mix (3,7%), colofonia (3,6%), quartenium 15 (3,6%), resina epóxi (3%), tiuram mix (2,6%), antraquinona (2,1%), terebintina (1,9%), butil-fenol-para-terciário (1.4%), propilenoglicol (1,3%), mercapto mix (1,1%), lanolina (1%), quinolona mix (1%), irgarsan (0,8%), nitrofurasona (0,6%) CONCLUSOES: Nossos resultados apontam para alérgenos mais prevalentes na série padrão brasileira, coincidindo com dados europeus e norte-americanos. Esses resultados podem contribuir para a próxima atualização da bateria padrão brasileira.
Área
» Alérgenos e Diagnóstico em alergia
Autores
Bianca Vilela Jorge Mendes, Eliana Cristina Toledo, Vanessa Ambrosio, Larissa Pincerato Mastelaro, José Pereira de Vasconcelos Junior