Dados do Trabalho

Título

RELAÇÃO ENTRE ESPERANÇA, FUNCIONAMENTO COGNITIVO E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS

Introdução

Cada vez mais, verifica-se, no mundo, que a população de idosos vem aumentando consideravelmente, assim como no Brasil, e a projeção para o futuro é que estes números cresçam ainda mais. Mas é preciso que, ao envelhecer, as pessoas tenham qualidade de vida e, para isto, temas, como esperança, funcionamento cognitivo e sintomas depressivos, são extremamente relevantes. Sendo assim, o objetivo geral desta pesquisa foi verificar a relação entre esperança, funcionamento cognitivo e sintomas depressivos em idosos.

Objetivo

Os objetivos específicos foram caracterizar os idosos em relação aos níveis de esperança, funcionamento cognitivo e sintomas deprimidos; averiguar se existia relação entre características sociodemográficas e níveis de esperança, funcionamento cognitivo e sintomas deprimidos; verificar se os níveis de esperança eram preditores do funcionamento cognitivo de idosos e de sintomas depressivos e averiguar que fatores podem contribuir para o melhor desempenho cognição dos idosos.

Método

Trata-se de um estudo observacional, do tipo transversal, com abordagem descritiva analítica. Os instrumentos utilizados foram Miniexame do Estado Mental (MEEM), para a seleção da amostra, o Consortium to Estabilish a Registry for Alzheimer's Disease (CERAD), a Escala de Esperança Disposional e a Escala Geriátrica de Depressão (GDS-15). A amostra foi constituída por 81 participantes que tinham idade igual ou superior a 60 anos, não apresentavam déficits cognitivos e participam de diferentes locais de convivência em Porto Alegre, RGS.

Resultados

Nomeação de Boston, Lista de Palavras, Memória de Longo Prazo, Linguagem, Função Executiva, houve correlação significativa e positiva com total esperança e a dimensão caminhos.

Conclusão

As análises de correlação (Spearman) entre a Escala de Esperança Disposicional foram comparadas com os instrumentos CERAD e ao GDS. Verificou-se, assim, que há uma correlação entre esperança, funcionamento cognitivo e sintomas depressivos, já que grande parte da amostra possui até 70 anos de idade, alta escolaridade e permanece trabalhando.Estes são aspectos que podem ter contribuido no melhor desempenho cognitivo e sem presença de sintomas deprimidos. Os altos níveis de esperança na dimensão “agência” e “iniciativa” demonstraram uma ação recíproca entre expectativa de eficácia (motivação) e expectativa de resultado (estratégias de caminhos).

Esperança, Sintomas depressivos, Idosos.