Dados do Trabalho


Título

Modelo estrutural de hipocampo impresso em 3D

Introdução

Os modelos tri dimencionais em impressoras 3D tem possibilitado a transposição de um ambiente de imagem clinica para o experimental, como células cultivadas, com fidelidade anatômica individual. Hoje ainda carecemos de um modelo capaz de representar a conectividade do hipocampo, seja em termos de pluripotência e variabilidade celular ou em fidelidade anatômica. O polipirrol é um polímero condutor e tem sido muito investigado em virtude de ser polarizado eletricamente. O poli(ácido lático-co-ácido glicólico) (PLGA) favorece a adesão, a proliferação celular e a produção de matriz extracelular. Devido a sua excelente biocompatibilidade, policaprolactona (PCL) é um polímero muito utilizado para confecção de “scaffolds”. O poliácido láctico (PLA) é um dos principais polímeros utilizados pelas impressoras 3D para a criação de moldes.

Objetivo

objetiva-se desenvolvimento computacional de molde em 3D e a caracterização do material a ser utilizado

Método

Os biomateriais foram produzidos por polimerização oxidativa em meio aquoso, utilizando-se PLA puro, mistura de PCL-PLGA em 70/30 por cento respectivamente e o polipirrol foi adicionado sobre a mistura de 70/30. Foi realizado MEV e infravermelho dos materiais após ficarem imersos em meio de cultura por até 7 dias, sendo analisados tambem em vinte quatro e setenta e duas horas. Para adesão as células foram cultivadas diretamente sobre a superfície dos biomateriais, coradas com Dapi e os núcleos foram contados em 10 campos aleatórios. O modelo impresso em 3D, foi produzido utilizando utilizado CAD (Computer Aided Design) e será utilizado o software CREO Parametric 3.0

Resultados

Com relação ao infravermelho, nenhum dos materiais sofreu alteração no período analisado. Na MEV os materiais PCL e PLGA foram mais planos, enquanto PLA e PPY demonstraram ser mais rugosos. Referente ao PLA, aparentemente ocorreu o aumento da rugosidade. Relacionado a adesão no biomaterial, O material 70/30 foi significativamente mais eficaz em permitir a adesão de células, demonstrando diferença estatística em relação aos grupos PCL e PPY, porém o mesmo não ocorreu em relação ao grupo PLA. O modelo impresso em 3D, foi produzido em impressoras 3D através da tecnologias FDM(Fused Deposition Modeling).

Conclusão

O modelo desenvolvido com impressora 3D é um modelo promissor por permitir a adesão de células e não sofrer alteração aparente em meio de cultura.

Palavras-chave

impressora 3D, hipocampo, biomateriais

Área

Neurociência básica

Autores

FELIPE VALLE FORTES RODRIGUES, DANIEL MARINOWIC, GABRIELE ZANIRATI, ANGELA ZANATTA, JADERSON COSTA DA COSTA