Dados do Trabalho

Título

A incidência de ataques de pânico: um estudo sobre a pressão psicológica em jovens estudantes universitários

Introdução

Este trabalho apresenta a pesquisa realizada a respeito da incidência de ataques de pânico, tendo como especificador a pressão psicológica sofrida, com os universitários. A teoria utilizada para definir e analisar os dados foi a Teoria Cognitivo Comportamental (TCC).

Objetivo

O objetivo foi identificar e compreender a influência do âmbito universitário nos ataques de pânico dos acadêmicos. Além disso, os objetivos específicos contaram com a apuração de causas, a constatação de medidas tomadas e a elucidação de possíveis intervenções quando se tratando dos ataques de pânico, bem como os recursos oferecidos pela faculdade frente a questões de cunho emocional e psicológico.

Método

Utilizou-se de pesquisa descritiva, exploratória e também qualitativa, por meio de questionário dividido em três etapas, sendo dados sócio demográficos, critérios diagnósticos do DSM-V e perguntas abertas.

Resultados

Constatou-se a influência que o meio exerce nos indivíduos universitários, podendo ou não estar aliada às exigências do meio acadêmico e da vida adulta. Dentre os 13 cursos convidados, apenas 6 aderiram a pesquisa, totalizando 15 participantes (4 homens, 27%, 11 mulheres, 73%, contidos na faixa etária de 20 a 35 anos), os quais apresentaram “com frequência” e “às vezes”, 4 ou mais dos sintomas para ataque de pânico, segundo os critérios do DSM-V, 2014 (incidência em 67% dos participantes com início durante o curso e 33% antes do ingresso na faculdade). A respeito dos critérios mais assinalados, ressalta-se “palpitação, coração acelerado, taquicardia” (com incidência frequente em 7 (47%) dos 15 participantes). O estudo gerou dados a respeito das crises no âmbito universitário, onde 7 (47%) dos 15 participantes afirmaram já terem vivenciado ocorrência de ataques de pânico na faculdade, além disso, demarcou-se provas e apresentações de trabalhos como fatores que colaboraram para as crises de 11 (73%) dos participantes. Quatro (27%) participantes afirmaram terem obtido ajuda de um profissional/terapia, já 6 (40%) disseram valerem-se do uso de técnicas de respiração para lidar com os ataques de pânico.

Conclusão

Concluiu-se que a Terapia Cognitivo-Comportamental pode prover suporte necessário para o indivíduo, possibilitando, dentro das instalações da universidade, apoio emocional e psicológico para estudantes, sanando suas angustias e auxiliando em momentos de conflito e sofrimento.

Palavras-chave

ATAQUES DE PÂNICO, ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS, TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL