Dados do Trabalho
Título
ESTUDO COMPARATIVO ACERCA DOS PRINCIPAIS IMPACTOS DO TRATAMENTO DA RINUSSINUSITE CRÔNICA SOBRE OS HOSPITAIS BRASILEIROS NA ÚLTIMA DÉCADA ENTRE SUAS 5 REGIÕES
Resumo
INTRODUÇÃO: A Rinossinusite Crônica (RSC) consiste na inflamação da mucosa nasal e dos seios paranasais, constituindo-se em uma das afecções mais prevalentes das vias aéreas superiores, com um custo financeiro elevado para a sociedade. Diante disso, o presente estudo objetiva comparar os principais impactos do manejo da RNC sobre os hospitais brasileiros nos últimos 10 anos entre suas 5 regiões. METODOLOGIA: estudo epidemiológico descritivo do tipo transversal acerca da RSC entre os anos 2013-2022, a partir dos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/DATASUS) e das variáveis Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) aprovadas, regime de atendimento, valor total de gastos (VTG), média de permanência hospitalar (MPH), óbitos e letalidade. RESULTADOS: houve uma prevalência de 26.046 AIHs aprovadas por RSC, sendo 50,79% (n=3.801), das notificadas, em regime privado, enquanto 49,21% (n=3.682) em regime público. Quanto ao perfil sociodemográfico, a região Sudeste foi responsável por 54,96% (n=14.315) dos casos, seguida do Sul, com 21,59% (n=5.623), Nordeste, com 14,88% (n= 3.875), Centro-Oeste, com 5,51%(n=1.435) e Norte, com 3,06%(n= 798). No tocante ao VTG, os hospitais brasileiros desembolsaram R$18.656.175,08, com destaque para o Sudeste, com 50,46% (n=R$9.414.031,92), e o Norte, com apenas 2,52%(n=R$468.237,74), maior e menor, respectivamente. A MPH foi de 2,0 dias, atingindo 2,5 no Centro-Oeste. Por fim, 93 pacientes foram a óbito (letalidade=0,36%), sendo 59 no Sudeste, e 02 no Norte. CONCLUSÃO: diante desse cenário expressivo, torna-se fundamental o maior domínio público acerca dos fatores desencadeantes/agravantes da doença (a partir da melhor orientação médica), a fim de se atenuar os danos proporcionados pela doença em diversos âmbitos: social, financeiro, ao bem estar e, sobretudo, à vida – que embora apresente uma baixa letalidade, esta ainda é possível, como pôde-se constatar.
Área
Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular
Autores
Luís Antonio Xavier Batista